segunda-feira, 8 de outubro de 2012

20 dicas de Preservação Ambiental


Dicas de preservação:

1. Não corte, nem pode árvores sem autorização. Poda drástica é PROIBIDA!!

2. Preserve a vegetação nativa. Não desmate! Não coloque fogo!

3. Não altere cursos d’água ou banhados, eles são protegidos por lei. Poços artesianos somente com autorização.

4. Não crie peixes sem licença. Nunca solte peixes nos rios, mesmo quando estiver bem intencionado.

5. Respeite os períodos de proibição da pesca.

6. Não compre, nem tenha animais silvestre em casa.

7. Não maltrate animais silvestres ou domésticos.

8. Separe o lixo em casa e no trabalho, e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro.

9. Não jogue lixo no chão. Carregue-o até a lixeira mais próxima. Ensine às crianças dando exemplo.

10. Recicle ou reaprove tudo o que puder.

11. Reduza o consumo, especialmente do que não puder ser reaproveitando ou reciclado.

12. Mantenha seu veículo regulado e ande mais a pé.

13. Não contribua com a poluição sonora e/ou visual.

14. Use menos veneno em sua lavoura ou horta.

15. Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto.

16. Não desperdice água. esse é um dos recusros mais importantes e frágeis do planeta: feche torneiras, conserte vazamentos, não use mangueiras para para lavar calçadas, aproveite água de chuva.

17. Não desperdice energia elétrica: desligue aparelhos, verifique sobrecargas, apague as luzes.

18. Ensine às crianças amor e respeito pela natureza.

19. Cuide da higiene e da sua saúde!

20. Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.

Vamos fazer a nossa parte!!!!

Carta da Terra para as Crianças




Junto com todos os povos da Terra nós formamos uma grande família.

E cada um de nós compartilha a responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos.
Somos parte de um grande universo

Nesse universo, nosso planeta é cheio de vida, com muitas plantas, animais e pessoas.
Juntos, formamos uma única comunidade de vida, onde dependemos uns dos outros para garantir nossa sobrevivência no planeta.
Infelizmente...

Existem guerras, pessoas que têm fome, que não têm casa, nem escola, que estão doentes e que não têm ajuda médica. Além disso, existem pessoas que fazem mau uso da água, da terra e do ar; que maltratam os animais, as plantas e outras pessoas.
O que podemos fazer :

Nós, as crianças, faremos pequenos esforços diários, para transformar as coisas ruins em coisas boas. Iremos tratar a todos muito bem e dividir melhor o que temos. Se ajudarmos e respeitarmos os outros, viveremos com muito mais alegria e felicidade !!
Além disso, pediremos um maior esforço por parte dos adultos: nossos pais, parentes e vizinhos para que se empenhem em construir um mundo melhor para todos: que seja justo, sustentável, que respeite os direitos humanos, que preserve a natureza e defenda a idéia da paz.

Os Princípios da Carta da Terra para Crianças

1. Conheça e proteja as pessoas, animais e plantas! Tenha respeito pelo modo como as plantas, animais e pessoas vivem (mesmo que lhe pareça estranho ou diferente), peça que todos tenham proteção, lute contra a matança indiscriminada de animais e cuide das plantas.
2. Sempre respeite essas três coisas: a vida de todo e qualquer ser vivo, os direitos das pessoas e o bem-estar de todos os seres vivos.

3. Utilize com cuidado o que a natureza nos oferece: água, terra, ar... E defenda a ideia de que todos têm direito a esses bens naturais.
4. Mantenha limpo o lugar onde você vive! Economize água, jogue lixo no lixo, procure manter todas as suas coisas em ordem, separe o lixo seco do orgânico e adote a ideia dos “três erres”: reduzir, reutilizar e reciclar.

5. Aprenda mais sobre o lugar em que você vive! Sobre os seres vivos que fazem parte da sua comunidade e dos que vivem em outros lugares do planeta. Conheça e valorize o lugar onde vive e compartilhe com outros o que você sabe.
6. Todo mundo deve ter o que necessita para viver! Não deve existir miséria! Procure desejar ter somente o que realmente precisa. Aprenda a compartilhar o que tem e defenda sempre a ideia de que todos devem ter o que necessitam para viver com dignidade. Todas as crianças devem ter acesso à escola e as pessoas necessitadas devem ser aquelas a quem nós devemos ajudar mais.
7. Todas as crianças são igualmente importantes! Todas elas devem aprender e crescer juntas e as mulheres têm os mesmos direitos que os homens.



8. Sempre defenda a ideia de que qualquer criança – menino ou menina; de família rica ou pobre; negra, branca ou de qualquer outra cor; deste ou de outros país; que fale nossa língua ou não; cristã, muçulmana, de qualquer outra religião ou mesmo as que não têm religião – tenha comida, casa, família, escola, amigos, brinquedos, alegria e, se estiverem doentes, médico e medicamentos.


9. Diga sim à paz e não à guerra! Procure viver em harmonia com todo mundo, ajude as pessoas que estão a sua volta e ofereça a elas a sua amizade. Colabore para que mais pessoas apreciem as coisas boas e bonitas do nosso planeta e cuide e ame as outras pessoas, animais e plantas em casa, na escola e na sua comunidade ou cidade. É preciso empenhar-se para que o Homem não faça guerras novamente, nem produza mais armas. Devemos nos esforçar para que haja paz em todo o mundo. É preciso que todos se entendam e de ajudem mutualmente.





10. Estude, dando especial atenção para aquelas coisas que o ajudarão a conviver melhor com as outras pessoas e com nosso planeta! Quanto melhor se educar, melhor saberá viver. Utilize os meios de comunicação para lhe ajudar a compreender as dificuldades e problemas que as pessoas ao redor do mundo enfrentam. Estude com maior interesse os assuntos que lhe ajudem a ser uma pessoa melhor e a buscar alternativas para tornar o mundo um lugar melhor de se viver.



Como se faz o papel?

Assista o vídeo muito interessante da empresa Fibria mostrando todo o processo da fabricação do papel:

Matas Ciliares e o novo código florestal



O que são matas ciliares?

O termo mata ciliar ou ripária é empregado para designar as florestas ou matas que ocorrem nas margens de cursos de água.
A mata ciliar ocorre ao longo do terreno que inclui tanto a ribanceira de um rio ou córrego, de um lago ou represa, como também as superfícies de inundação chegando até as margens do corpo d'água pela própria natureza do ecossistema formado pela mata ciliar.
Encontram-se também transições de solo, de vegetação e de um grande gradiente de umidade do solo, que impõem o tipo de vegetação. As matas ciliares são sistemas que funcionam como reguladores do fluxo de água, sedimentos e nutrientes entre os terrenos mais altos da bacia hidrográfica e o ecossistema aquático.
Essas matas desempenham o papel de filtro, o qual se situa entre as partes mais altas da bacia hidrográfica, desenvolvida para o homem para a agricultura e urbanização e a rede de drenagem desta, onde se encontra o recurso mais importante para o suporte da vida que é a água.
Os ecossistemas formados pelas matas ciliares desempenham suas funções hidrológicas das seguintes formas:
Estabilizam a área crítica, que são as ribanceiras do rio, pelo desenvolvimento e manutenção de um emaranhado radicular;
Funcionam como tampão e filtro entre os terrenos mais altos e o ecossistema aquático, participando do controle do ciclo de nutrientes na bacia hidrográfica, através de ação tanto do escoamento superficial quanto da absorção de nutrientes do escoamento subsuperficial pela vegetação ciliar;
Atuam na diminuição e filtragem do escoamento superficial impedindo ou dificultando o carreamento de sedimentos para o sistema aquático, contribuindo, dessa forma, para a manutenção da qualidade da água nas bacias hidrográficas;
Promovem a integração com a superfície da água, proporcionando cobertura e alimentação para peixes e outros componentes da fauna aquática;
Através de suas copas, interceptam e absorvem a radiação solar, contribuindo para a estabilidade térmica dos pequenos cursos d'água.

NOVO CÓDIGO FLORESTAL:
- Mata Ciliar
Lei atual: Margens de rios devem ter uma vegetação em seu entorno, cujo tamanho variando de 30 a 500 metros. O tamanho da mata é proporcional à largura do rio
Como pode ficar: Conservação das matas ciliares só será obrigatória para rios com menos de 10 metros de largura. A vegetação terá até 15 metros de cada lado. A lei não irá especificar a obrigatoriedade de conservação de matas para rios com largura superior a 10 metros, cabendo aos Estados e Municípios legislar sobre tal questão
- Nascentes
Lei atual: A mata deverá ser preservada ou recomposta em um raio mínimo de 50 metros da nascente de um rio
Como pode ficar: A mata deve ser preservada ou recomposta em até 30 metros ao redor de uma nascente
- Desfiladeiros
Lei atual: proibido ocupar e fazer cultivo em áreas de encostas
Como pode ficar: por meio de autorização de órgãos públicos, será possível ocupar encostas de 25 graus a até 45 graus
- Reflorestamento
Lei atual: proprietários são obrigados a recompor áreas desmatadas, além de receberem multas
Como pode ficar: proprietários que ocuparam áreas ilegais até junho de 2008 terão sua situação regularizada e multas canceladas. Além disso, a recomposição florestal poderá ser feita em áreas distantes da propriedade, até mesmo em outros Estados, desde que seja no mesmo bioma agredido. Recomposição florestal pode ser com até 50% de árvores exóticas, como eucaliptos, o que possibilitaria a exploração comercial
Mais mudanças:

- Áreas de início de manguezais, onde ocorrem a produção de camarão, não serão mais considerada APPs
- Municípios serão responsáveis pela definição da área de preservação permanente em zona urbana
- Propriedades do Amapá e Roraima poderão reduzir em até 50% a área de reserva florestal da Amazônia Legal. Em outros Estados, a área de preservação da Amazônia Legal é de 80% da propriedade
Distribuição de terras no Brasil:
- 63% são florestas. A área é equivalente 537 milhões de hectares, sendo que:
150 milhões de hectares são áreas indígenas
80 milhões de hectares são APPs
307 milhões de hectares estão fora das APPs
- 32% são áreas desmatadas para cultivo. A área, de 275 milhões, está repartida em:
211 milhões de hectares são pasto
64 milhões de hectares são agricultura
- 5% são ocupados pelas cidades

Sacolas Plásticas


A sacolinha tem causado muita polêmica nas plenárias políticas, na internet e na Rio+20. Mas, afinal, qual o motivo de tanta discussão em relação às sacolas plásticas? Após um ano e três meses da proibição desse tipo de material ter entrado em vigor, já é possível apresentar um panorama geral sobre as mudanças ocorridas.

De acordo com informações da Associação Mineira de Supermercado (Amis), Belo Horizonte deixou de despejar no ambiente 160 milhões de unidades de sacolinhas plásticas descartáveis em um ano. Se atadas umas às outras, formariam uma tira de plástico de aproximadamente 36 mil quilômetros de extensão, suficiente para dar quase uma volta na Terra, que tem 40.023 km.

Uma pesquisa realizada em abril deste ano pela Amis mostra que na capital mineira o uso da sacolinha descartável se transformou em última opção do consumidor. Ainda segundo o levantamento, 95% da população que realiza compras em supermercados usa a sacola retornável (feitas de TNT, por exemplo), e outros 2% usam caixas de papelão para transportar os produtos.

Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), a medida ainda teve significativa redução de impactos sobre as cidades, como entupimento de bueiros, com consequentes benefícios para a população, especialmente a camada mais carente impactada pelas enchentes.

Críticas
No entanto, um recente estudo sobre poluição mundial revela que pelo menos 80% dos detrimentos lançados na camada de ozônio são de responsabilidade das indústrias. Esse é um dos argumentos usados pelos que criticam a medida e que consideram a lei inexpressiva frente aos principais poluidores do meio ambiente.

Na internet, existem vários vídeos de internautas revoltados e que consideram a lei um abuso e uma forma que os supermercados encontraram para aumentarem os lucros. Outro argumento discutido na web é de que a medida excluiu apenas as sacolas, mas não impediu o uso das embalagens dos produtos também feitos de plástico.

Defesa
Arnaldo Godoy, autor do projeto de lei que proíbe o uso das sacolas plásticas no comércio da capital mineira, diz que as principais críticas vieram da indústria do plástico, que tem tentado criar argumentos para contra-atacar devido à diminuição dos lucros. Segundo Godoy, apesar disso, muitos fabricantes tentaram se adaptar à sacola de biopolímero.

Para se ter uma ideia, as sacolas de biopolímero, se descartadas em câmaras de compostagem, levam de 90 dias a seis meses para de desintegrar, enquanto as oriundas de petróleo podem demorar 300 anos.

Mas, não é apenas o processo de desintegração que prejudica o meio ambiente. O fato de a sacola de biopolímero ser feita de matéria-prima vegetal, reduz a necessidade do consumo de produtos provenientes do petróleo, um dos principais poluentes da Terra.

Para Godoy, esses questionamentos vindos da população são positivos, pois o debate pode gerar mudanças significativas no âmbito industrial e em diferentes esferas. Para 2014, já está prevista a nova lei sobre resíduos sólidos e de destinação de resíduos que promete mexer em todo corpo industrial.

A Amis destaca ainda que, com a implentação da lei, houve benefícios econômicos para a população, pois ao reduzir a níveis mínimos o uso de sacolinhas plásticas descartáveis, o consumidor permitiu que os supermercados fossem poupados dos custos que tinham para adquirir e distribuir o plástico descartável para embalar as compras. As sacolinhas que eram utilizadas antes da lei, e que foram proibidas, tinham custo unitário de R$ 0,01 a R$ 0,03.

Muitos supermercados chegaram a utilizar esta economia para ampliar a capacidade de competir, principalmente em promoções. Dados do Ipead/UFMG mostram que a cesta básica em Belo Horizonte custava R$ 263,70 em março de 2011 (um mês antes da lei das sacolinhas) e em março de 2012 (um ano depois) chegou a custar R$ 260,32

Em alguns países europeus, a proposta alcançou resultados ainda mais significativos para o meio ambiente, pois toda a economia dos supermercados precisa ser revertida a um fundo de pesquisas neste sentido.


Reciclagem


Por razões ambientais, econômicas e sociais, a reciclagem de resíduos sólidos é uma atividade crescente no Brasil. Segundo o Compromisso Empresarial pela Reciclagem (CEMPRE), comparado a outros países, o Brasil apresenta elevados índices de reciclagem e tem potencial de se desenvolver ainda mais nessa área.
Hoje, uma parcela da população brasileira é atendida por serviços municipais de coleta seletiva e parte desses programas tem a participação de cooperativas de catadores. Mas é importante salientar que a maior parte do material não coletado pelos sistemas oficiais, acaba chegando à indústria por meio do trabalho de catadores, aparistas e sucateiros.
A reciclagem envolve uma cadeia que começa na separação dos resíduos sólidos pelos cidadãos, passando pela coleta, triagem e preparação do material recolhido que, em seguida, é encaminhado à indústria para que seja transformado em nova matéria-prima.

Reciclagem de Papel

Além de ser de origem renovável, o papel está entre os produtos que apresentam maior taxa de reciclagem no Brasil. No total, 46% de todos os papéis que circularam no País, em 2009, foram encaminhados à reciclagem pós-consumo.
É importante ressaltar que grande quantidade de aparas de papel reciclável é utilizada na fabricação de outros produtos, como telhas, sem ser computada nas estatísticas de recuperação. Além disso, também não se excluem os papéis que não são passíveis de reciclagem, como os higiênicos, que contém impurezas. Se esses quesitos passassem a ser avaliados, a taxa de recuperação subiria expressivamente.
A reciclagem é tradicional no setor papeleiro. As fábricas são abastecidas por uma grande rede de aparistas, cooperativas e outros fornecedores de papel pós-consumo que fazem a triagem, a classificação e o enfardamento do material. A cadeia produtiva que envolve a atividade gera empregos e renda, movimentando a economia.
Sob o ponto de vista econômico, a atividade reduz os custos de produção, distribui riquezas e promove a recuperação de matérias-primas que serão novamente inseridas no ciclo de consumo.
Como todo papel produzido no Brasil tem origem na celulose de florestas plantadas de pinus e eucalipto, o processo de reciclagem tem origem em uma fonte de recursos renováveis. Ou seja, depois de utilizadas, as fibras dessas árvores se transformam novamente em matéria-prima para a fabricação de novo produto.
Ainda em relação ao meio ambiente, a reciclagem – aliada a outros fatores, como o uso de resíduos para aproveitamento energético e plantio de florestas que absorvem carbono da atmosfera – contribui para um balanço ambiental positivo como resultado da produção de celulose e papel.
Além disso, a recuperação do material após o consumo ajuda a diminuir o volume de detritos a ser descartado em lixões e aterros sanitários já saturados. Pelo alto poder calorífico, o papel pode ser utilizado na reciclagem energética, característica que deverá ganhar importância no futuro próximo.
A reciclagem poderia ser ainda maior com políticas públicas de incentivo do governo, iniciativas empresariais, maior organização dos trabalhadores que recolhem os materiais e novas atitudes do consumidor.
Consumo consciente – Reduzir o desperdício de papel e adotar hábitos para a separação do material reciclável nas residências. Essas práticas contribuem para melhorar a qualidade e a homogeneidade das fibras que retornam às indústrias. Também é importante a coleta seletiva e a triagem dos resíduos recicláveis – sem a contaminação por matéria orgânica tais como restos de comida e outras impurezas.
É importante ressaltar que o papel não pode ser reciclado infinitas vezes, pois as fibras perdem a resistência e as características que definem o tipo do papel. Por isso, será sempre necessário o uso de fibras virgens originárias das florestas plantadas para viabilizar a produção e atender às necessidades de consumo da população.

Origem do nosso papel!


Produção de papel no Brasil

No Brasil, as duas principais fontes de madeira utilizadas para a produção de celulose são as florestas plantadas de pinus e de eucalipto, responsáveis por mais de 98% do volume produzido. A celulose também pode ser obtida de outros tipos de plantas, não-madeiras, como bambu, babaçu, sisal e resíduos agrícolas (bagaço de cana-de-açúcar).
Após o cultivo, crescimento e colheita das florestas plantadas, a madeira é descascada e picada em pequenos pedaços, chamados cavacos. Em seguida, os cavacos são selecionados para remoção de lascas e serragens e, depois, submetidos a processos mecânicos e químicos para a produção da celulose.
Na primeira etapa desse processo, os cavacos são submetidos a um cozimento, em um equipamento chamado digestor, com a utilização de água, produtos químicos, pressão e temperaturas da ordem de 150ºC. O objetivo é separar as fibras de celulose da lignina – substância que une essas fibras, aumentando a rigidez da parede celular vegetal, e que constitui, juntamente com a celulose, a maior parte da madeira das árvores e arbustos.
Depois da separação, as fibras celulósicas formam uma pasta marrom que, na próxima etapa do processo, passa por uma série de processos e reações químicas, responsáveis por depurar, lavar e branquear essa polpa até a alvura desejada.
Após essas etapas, a celulose seguirá, basicamente, dois caminhos distintos:
1 - Será bombeada para uma máquina de papel – no caso de fábricas integradas (que têm base florestal e produzem celulose e papel)
2 - Passará por um processo de secagem e será estocada em fardos, para posterior comercialização para fábricas de papel, como celulose de mercado
A lignina, após a separação das fibras não é descartada. Ela passa por outro processo que gera energia e, ao mesmo tempo, recupera os reagentes químicos usados no cozimento.

Produção sustentável – Nos últimos anos, o consumo sustentável de energia e de água, no processo de produção da celulose, tem alcançado conquistas significativas. Além disso, as empresas de celulose e papel investem em sistemas para produção limpa e tratamento de efluentes gerados nesse processo.





quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Fontes de Energia


As fontes de energia podem ser de dois tipos:


Renováveis ou alternativas   X  Não renováveis, fósseis ou convencionais







Fontes renováveis
Fontes de energia inesgotáveis ou que podem ser repostas a curto ou médio prazo, espontaneamente ou por intervenção humana.
Estas fontes encontram-se já em difusão em todo o mundo e a sua importância tem vindo a aumentar ao longo dos anos representando uma parte considerável da produção de energia mundial.



Fontes de energia não renováveis
Atualmente, a procura de energia assenta fundamentalmente nas fontes de energia não renováveis, as quais têm tecnologia difundida, mas possuem um elevado impacto ambiental.
Importa inverter esta tendência, tornando o seu consumo mais eficiente e substituindo-o gradualmente por energias renováveis limpas.


Mas antes de se transformar em calor, frio, movimento ou luz, a energia sofre um percurso mais ou menos longo de transformação, durante o qual uma parte é desperdiçada e a outra, que chega ao consumidor, nem sempre é devidamente aproveitada.

Economia Verde


A economia verde é um tema que ganha cada vez mais força, já que o mundo sente as consequências das mudanças climáticas e a escassez dos recursos naturais.

Mas o que significa economia verde?

Segundo o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), economia verde pode ser definida como sendo  “Uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz, significativamente, riscos ambientais e escassez ecológica".


Para que haja uma economia verde, o aumento da renda e das vagas de trabalho deve ser estimulado por investimentos públicos e privados que diminuam a poluição, aumentem a eficiência energética e previnam perdas de biodiversidade. Nesse tipo de economia, o desenvolvimento deve manter, aprimorar e reconstruir bens naturais, vendo-os como um bem econômico e como uma fonte de benefícios, principalmente para a população de baixa renda, cujo sustento depende da natureza.

O que a economia verde faz?
- investe no bem-estar social, como o respeito a direitos trabalhistas, jovens e mulheres, e em tecnologias inovadoras, que promovam baixa emissão de carbono;
- apoia políticas públicas em prol das necessidades sociais e ambientais;
- não mede o progresso apenas pelo produto interno bruto (PIB) mas também por indicadores sociais e ambientais.


Como podemos ajudar?

- Corte o exagero nas compras. Depois veja o que mais você pode fazer, como adquirir produtos que tem refil;
- Opte por aqueles com certificações ambientais e sociais;
- Seja qual for sua profissão, fique antenado nas questões de sustentabilidade. Cada vez mais, farão parte do seu dia a dia no trabalho.

Água: Um bem precioso

A demanda por esse recurso natural só aumenta.
Veja a distribuição de água no Planeta e no Brasil:


A agropecuária e a indústria são as maiores consumidoras de água, usada para irrigar campos ou resfriar máquinas.
Ou seja, tudo a nossa volta - alimentos, roupas, eletrodomésticos - tem água.
O recado é que todos devemos também consumir de forma racional para preservar a água.

Veja quanto de água é usado na produção de:
Um par de jeans: 11 mil litros
 
Uma xícara de café: 140 litros

Um celular: 16 mil litros
"Quando você está economizando bens de consumo, também poupa água. Sem desperdício, você não polui desnecessariamente. "
Marcelo Morgado


Aquecimento Global

Comprovado: 
Estamos mudando o clima do nosso Planeta

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Agência Espacial Americana (NASA) e do nosso Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por causa da emissão de gases do efeito estufa (GEE), estamos provocando o aquecimento global.

Para evitar os piores cenários, o ideal é que o aumento não passe de 2º C.
Caso contrário, várias serão as consequências:
- escassez de água;
- espécies extintas;
- derretimento das geleiras;
- recifes de coral prejudicados;
- tempestades, secas, incêndios, ondas de calor;
- queda da produtividade na agricultura.

As principais atividades que geram GEE são queima de combustíveis fósseis e desmatamento.

É preciso mudanças de nossas atitudes para reduzir os impactos que estamos causando...
Fique informado sobre assuntos relacionados ao ambiente mundial e principalmente questões do ambiente brasileiro...
Cada um deve fazer sua parte para o resultado ser grandioso, mundial...
Pense nisso...

Lâmpadas!!! Qual escolher???


LED  X  Fluorescentes X  Incandescentes
 Lâmpadas LED 
Iluminação Consciente

Você já ouviu falar das lâmpadas LED?! 

Considerada a grande promessa do século XXI, as lâmpadas com LEDS (sigla em inglês para Light Emitting Diode ou Diodo Emissor de Luz) são feitas a partir de um diodo semicondutor que, quando energizado, emite luz visível, que não produz calor.

Esta nova forma de iluminar tornou-se uma alternativa aos modelos atuais, por conta do seu baixo consumo energético (inferior a dois watts) e do seu tempo de vida, que é muito maior do que as lâmpadas incandescentes e fluorescentes. Além, é claro de serem mais ecológicas: uma única lâmpada LED pode substituir quatro lâmpadas convencionais.

Conheça mais algumas vantagens:

- Menos calor e mais eficácia;
 

- Maior durabilidade (± 50.000 horas ou mais com certos tipos de diodos);

- Baixo consumo;

- Ecológica: contribui para minimizar as emissões de CO2;

- Mais baratas: menores custos de manutenção;

- Intervenções corretivas mais espaçadas;
 

- Redução das despesas com consumíveis;

- Emissão de luz sem raios UV (ultravioletas) ou IV (infravermelhos) mais bonita;

- Fonte de iluminação livre de mercúrio.


Lâmpadas Fluorescentes



Se por um lado as lâmpadas fluorescentes são mais econômicas em termos de consumo de energia e durabilidade, por outro são pouco atrativas quando se fala de custo (preço de venda). Uma lâmpada fluorescente compacta custa em média 8X mais que uma lâmpada incandescente equivalente.

 Lâmpadas Incandescentes

Para gerar o mesmo fluxo luminoso, uma lâmpada fluorescente consome menos energia que uma lâmpada incandescente . Isso se deve ao princípio de funcionamento de cada lâmpada. Enquanto que a incandescente gera luz a partir do aquecimento de um filamento de condutor (normalmente tungstênio), a fluorescente depende de um circuito eletrônico. Essa eletrônica é mais exigida no momento do acendimento da lâmpada.

Portanto, uma lâmpada fluorescente não dura muito tempo quando está num ambiente onde o acende e apaga é muito freqüente. Com a durabilidade comprometida, seu uso pode representar prejuízo.